Uma famosa marca de refrigerante baseia
toda a propaganda da sua versão “light” no fato da bebida possuir pouquíssimas
calorias. Muitos produtos “lights” seguem essa linha de raciocínio, não se
preocupando tanto assim com os ingredientes. O médico Curtis Wood, autor do
livro “Superalimentado, mas subnutrido”, reforça que muitas pessoas obesas tem
carência de diversos nutrientes e Willian Dufty, no livro Sugar Blues, que
aborda os efeitos do açúcar na saúde humana, afirma que, com base em toda sua
pesquisa, “qualquer dieta ou regime a
que uma pessoa se submeta com o único objetivo de perder alguns quilos, é, por
definição, perigosa.”
Na matéria “O fantástico mundo do supermercado”,
algumas pistas evidenciam esse perigo. Um dos produtos citados no post é
justamente um biscoito de água e sal light, porém feito com gordura vegetal,
altamente prejudicial para a saúde das artérias, e farinha branca, a famosa
farinha refinada, que chamamos de caloria vazia, ou seja,
sem nenhum nutriente. Talvez esse seja o indicativo de que Dufty esteja
correto. Uma dieta que sobrepõe a contagem de calorias à qualidade do alimento
que se ingere é, no mínimo, incompleta.
Um copo de
refrigerante “zero”, por exemplo, tem menos calorias que um copo de suco de
laranja. Porém qual bebida possui maior teor nutricional? Essa talvez deva ser
a pergunta principal quando uma pessoa está na dúvida entre um alimento light e
com pouca caloria e um alimento integral, mais calórico, porém mais nutritivo.
“Muitas pessoas
– médicos inclusive – supõem que, perdendo peso, perde-se gordura. As coisas
não são bem assim. Qualquer dieta que considere todos os alimentos com as mesmas quantidades de calorias iguais é
perigosa. Qualquer dieta que não considera a qualidade dos carboidratos e não
faça a distinção crucial entre os cereais e vegetais integrais, e os
carboidratos refinados pelo homem, como açúcar e farinha branca, é perigosa”,
afirma categoricamente Dufty em “Sugar Blues”.
“Sugar Blues” foi escrito em 1975, mas até
hoje são propagadas dietas em que a contagem de calorias é a base para a
elaboração do cardápio. A obesidade ou o sobrepeso é apenas o sintoma de um
desequilíbrio, embora muitas vezes seja vista como a doença em si. Tratar o sintoma
não necessariamente trata a causa. Fique atento, principalmente, à qualidade
nutricional do que ingere e não simplesmente nas calorias e emagrecer será
consequência.
Depois
de ler isso tudo você ainda vai ter vontade de contar calorias? Acho que não,
certo?! Avalie os ingredientes, os nutrientes, a qualidade dos alimentos. Calorias
estão lá, ou muitas vezes não estão nos alimentos, mas em seu lugar existem
milhares de compotentes artificiais que tornam o produto alimentício um bomba
cheia de química.
Pense na
sua saúde, pense em você com amor e carinho! Assim vale a pena!
Para mais dicas e receitas me segue lá no instagram: @marcelasansonenutri
Fonte:
Estar Bem
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