Crianças com excesso de peso ou obesas têm até 80 por cento mais hipóteses de desenvolver psoríase, uma doença crónica, inflamatória e não contagiosa da pele. Contudo, independentemente do peso, jovens diagnosticados com psoríase apresentam índices de colesterol elevados, um dos factores de risco para doenças cardiovasculares.
Dada esta relação entre peso, psoríase, colesterol e doenças cardiovasculares, um estudo publicado no “Journal of Pediatrics” defende que se deve rever a forma como esses problemas são tratados. O risco de doenças cardíacas em pessoas com psoríase, por exemplo, começa na infância e, por isso, deveria ser combatido desde os primeiros sinais de aumento do colesterol.
“Deve-se acompanhar mais de perto os jovens com psoríase com o objectivo de evitar possíveis doenças cardíacas, especialmente se forem obesos”, referiu Corinna Koebnick, coordenadora do estudo e cientista do instituto Kaiser Permanente, na Califórnia.
De acordo com a especialista, ainda se sabe muito pouco sobre a psoríase em crianças, pelo que é frequentemente tratada como um problema de pele e não como uma doença metabólica.
Neste estudo, os investigadores analisaram dados de 711 mil crianças de diferentes etnias. Constataram assim que as hipóteses de desenvolver psoríase aumentam 40 por cento entre as obesas e quase 80 por cento entre aquelas que sofrem de obesidade mórbida, sendo que, em ambos os casos, a doença mostrou-se quatro vezes mais severa ou mais disseminada pelo corpo do que entre crianças com peso adequado.
Além disso, os jovens diagnosticados com psoríase apresentaram níveis de colesterol quatro a 16 por cento mais altos. “A psoríase pode levar a criança a desenvolver doenças metabólicas, como ocorre em adultos. Estudos como este são importantes para aprendermos qual a melhor forma de fazer os tratamentos primários nessas crianças", acrescentou Amy Porter, co-autora do estudo e pediatra do instituto Kaiser Permanente.
De acordo com a especialista, ainda se sabe muito pouco sobre a psoríase em crianças, pelo que é frequentemente tratada como um problema de pele e não como uma doença metabólica.
Neste estudo, os investigadores analisaram dados de 711 mil crianças de diferentes etnias. Constataram assim que as hipóteses de desenvolver psoríase aumentam 40 por cento entre as obesas e quase 80 por cento entre aquelas que sofrem de obesidade mórbida, sendo que, em ambos os casos, a doença mostrou-se quatro vezes mais severa ou mais disseminada pelo corpo do que entre crianças com peso adequado.
Além disso, os jovens diagnosticados com psoríase apresentaram níveis de colesterol quatro a 16 por cento mais altos. “A psoríase pode levar a criança a desenvolver doenças metabólicas, como ocorre em adultos. Estudos como este são importantes para aprendermos qual a melhor forma de fazer os tratamentos primários nessas crianças", acrescentou Amy Porter, co-autora do estudo e pediatra do instituto Kaiser Permanente.
Fonte: Ciência Hoje
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