terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Pular o café da manhã pode aumentar os riscos cardiometabólicos a longo prazo


Já falei aqui no blog e sempre falo para meus pacientes que o café da manhã é fundamental. E já expliquei diversas vezes, que quando não tomamos café da manhã, nossa fome aumenta durante o dia, podemos acabar beliscando mais, ou exagerando no restante das refeições, além disso, a parte da manhã é a hora do dia em que o corpo está mais metabolicamente ativo, ou seja o que você comer bem pela manhã irá "engordar menos"!
Agora, além desses dados, saiu um estudo que comprova isso na prática, ele analisou pessoas, seus hábitos alimentares, ou seja o fato de tomarem ou não café da manhã e o resultado disso nos anos. Vamos ver o resultado? Já adianto que eu adorei!! Rs! Dêem uma olha! =)

Os efeitos a longo prazo de saltar o café da manha na saúde cardiometabólica não são bem compreendidos. Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition analisou as associações longitudinais do hábito de saltar o café da manhã na infância e na idade adulta com fatores de risco cardiometabólicos na idade adulta.
O estudo contou com 2.184 participantes de 9 a 15 anos de idade. Os participantes foram classificados em 4 grupos: realizou o desjejum na infância e na idade adulta (n = 1.359), pulou o desjejum apenas na infância (n = 224), pulou o desjejum apenas na idade adulta (n = 515), e não realizou o desjejum na infância e idade adulta (n = 86). Após ajuste para idade, sexo e fatores sociodemográficos e estilo de vida, os participantes que não faziam o desjejum na infância e idade adulta tinham maior circunferência da cintura, maior de insulina em jejum, colesterol total e colesterol LDL do que aqueles que faziam o desjejum tanto na infância quanto na idade adulta.
Os autores concluíram que o salto do café da manhã durante um longo período pode ter efeitos prejudiciais sobre a saúde e o risco cardiometabólico. Promover os benefícios do café da manhã poderia ser uma mensagem simples e importante de saúde pública.
Fonte: American Journal of Clinical Nutrition, Volume 92, Number 6, 2010, Pages 1316-1325

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